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A Provícia é composta por 12 comunidades. Está presente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil- em 7 Estados: RN,PB,CE,TO,MA,BA E PI Com sede em Teresina - PI

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Marcha Estadual das Margaridas

Na manhã do dia 22 de junho de 2011, sobe um sol de 40 Graus, as mulheres trabalhadoras rurais do Estado do Piauí, vindas dos diversos municípios marcharam pelas ruas da cidade de Teresina, unindo forças com todas as mulheres do Brasil que se preparam para a grande marcha nos dias 16 e 17 de agosto que acontecerá em Brasilia.

A atividade contou com a participação dos grupos organizados de mulheres e entidades que somam força na organização.
A comunidade da Sede Provincial e do Parque Alvorada se fez presente em toda caminhada.

A Marcha Mundial das Mulheres nasceu no ano 2000 como uma grande mobilização que reuniu mulheres do mundo todo em uma campanha contra a pobreza e a violência. As ações começaram em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e terminaram em 17 de outubro, organizadas a partir do chamado “2000 razões para marchar contra a pobreza e a violência sexista”.

A inspiração para a criação da Marcha Mundial das Mulheres partiu de uma manifestação realizada em 1995, em Quebec, no Canadá, quando 850 mulheres marcharam 200 quilômetros, pedindo, simbolicamente, “Pão e Rosas”.

A ação marcou a retomada das mobilizações das mulheres nas ruas, fazendo uma crítica contundente ao sistema capitalista como um todo. Ao seu final, diversas conquistas foram alcançadas, como o aumento do salário mínimo, mais direitos para as mulheres imigrantes e apoio à economia solidária.

Entre os princípios da MMM estão a organização das mulheres urbanas e rurais a partir da base e as alianças com movimentos sociais. Defendemos a visão de que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas e que ela está vinculada à necessidade de superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente.

A Marcha busca construir uma perspectiva feminista afirmando o direito à auto-determinação das mulheres e a igualdade como base da nova sociedade que lutamos para construir.






















domingo, 19 de junho de 2011

"A oração unida penetra o coração de Deus."


Deus, Pai de bondade e misericórdia, que escolhestes Bárbara Maix para cumprir sempre e em tudo a Vossa Vontade, especialmente junto aos mais necessitados, concedei-nos, Vós que conheceis nossas esperanças e sofrimentos, a Graça da restauração da saúde a nossa amiga e irmã Raimunda Ferreira de Freitas.

Pai Nosso, Ave Maria,

Glória ao Pai

Imaculado Coração de Maria,

rogai por nós!

Bem-Aventurada Bárbara Maix,

rogai por nós!

Queridas Irmãs, leigas, leigos, amigas e amigos!

O grupo de leigos e leigas ICM de Teresina, PI iniciou no sábado dia 18 de junho um tríduo na intenção de nossa Irmã Raimundinha Leiga ICM que passa por um momento muito difícil em sua vida por causa de um CA.

Além dos três dias de oração às 17:30h em sua casa, nos encontraremos neste mesmo horário todo dia 6 de cada mês até completar um ano da celebração de Beatificação de Bárbara Maix.

Convidamos a todas e todos para estarmos unidas em oração, pedindo a interseção de nossa Fundadora, para que seja realizada em nossa irmã a vontade de Deus.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Uma vida sem violência, é um direito de todas as mulheres



A nossa luta é todo dia, somos mulheres e não mercadoria”

(Marcha Mundial de Mulheres)

Em Abril de 2010 tive a graça de ser selecionada para ocupar uma vaga para Educadora Social no Centro de Referência da Mulher Francisca Clotilde, um dos equipamentos da Prefeitura Municipal de Fortaleza ligado à Coordenadoria da Mulher, como uma das Políticas Públicas de enfrentamento e prevenção à violência doméstica e familiar contra as mulheres.

Somos uma equipe multiprofissional composta por duas Psicólogas, duas Advogadas, uma Assistente Social e duas Educadoras Sociais e fazemos o atendimento a essas mulheres em situação de violência doméstica e sexual e, conforme suas demandas fazemos os encaminhamentos para os serviços de atendimentos jurídicos, sociais, psicológicos e de saúde para as instituições que compõem a rede de serviço. Nosso propósito é lhes oferecer suporte para que consigam romper o ciclo de violência.

Além do trabalho interno, fazemos também o trabalho educativo facilitando oficinas temáticas organizando e ou fortalecendo os grupos de mulheres nas comunidades.

Confesso que este é mais um dos desafios entre tantos que tenho enfrentado, exigindo de mim um exercício muito grande de equilíbrio para saber lidar com as mais diversas situações de dores do corpo e da alma trazidas pelas mulheres. São corpos mutilados, rostos desfigurados, olhos sem brilho, almas feridas, sonhos desfeitos. È impressionante como um ser humano pode ter a capacidade de fazer tanta maldade com o seu semelhante.

Depoimentos como os que seguem, podem expressar um pouco das histórias de horror que marcam nosso cotidiano: “Durante os 20 anos que passei casada com ele foi só briga, agressão e desrespeito. Ele não me deixava trabalhar e tudo o que eu queria ele me dava, só não me dava o principal que é a paz de espírito”.

“Eu antes tinha vergonha de denunciar, hoje eu tenho medo”.

“Eu agüentei esse tempo todo de sofrimento por causa de meus filhos, eu não tenho como sustentar eles, mas agora não dá mais”.

“Ele cuspiu na minha cara, o que me doeu mais do que as pancadas que ele já me deu”.

“Eu já apanhei todo tipo de surra: de cinto chegando a ficarem as marcas da fivela no meu corpo, de cabo de vassoura e até de chinelo na boca. Um dia ele me torturou tanto à noite me deixando com o lho roxo e no outro dia exigiu que eu fosse a uma loja com ele para ele comprar roupas para mim. Ele era assim, me espancava de noite e me cobria de mimos no outro dia. Eu achava que ele era a minha única possibilidade, mas hoje eu quero me encontrar, me descobrir como mulher, saber realmente quem sou”.

“Ele é um monstro, um psicopata, diz que vai passar o carro por cima de mim e que tem coragem de fazer isso por que por amor se mata e se morre”.

“Ele passava a noite falando baixinho no meu ouvido: eu vou te matar, tu merece morrer”.

Tudo isto me causa muita dor e indignação e costumo perguntar: até quando vamos conviver com cenas de horror causadas por homens que se sentem no direito de humilhar, bater e matar mulheres só pelo simples fato de terem nascido macho? Fica também uma certeza: Não basta apenas se indignar, é preciso arregaçar as mangas e lutar para combater esta cultura de opressão de gênero que vem ferindo a dignidade de tantas companheiras, causando-lhes transtornos físicos e mentais, maltratando e podando a infância de tantas crianças, destruindo a alegria de tantas mães, ceifando vidas inocentes. E, até que haja uma única mulher no mundo sendo espancada ou morta, não temos o direito de nos acomodar.

Ir. Rosa Ilma Lobato, Fortaleza-CE

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Oficina de prevenção ao Tráfico de Pessoas

Aos poucos as comunidades vão colocando em suas agendas a temática do TSH.
A comunidade de João Câmara, RN fez uma primeira oficina de sensibilização com os jovens da Paróquia Nossa Senhora dos Homens em João Câmara.

A noviça Alberlândia em estágio nesta comunidade, facilitou a oficina, que teve uma ótima aceitação por parte dos jovens que participaram com muito interesse.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Irmãs da comunidade da Barra do Ceará participam da caminhada dia 18 de maio.

A comunidade das Irmãs da Barra do Ceará, Fortaleza, Ceará, desenvolve um trabalho junto as crianças e adolescentes daquele bairro, na linha da formação dos direitos e prevenção a todas as formas de violência.
Neste ano a Instituição Pequeno Cidad@o marcou presença mais uma vez na caminhada de combate ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, os memos foram as ruas com cartazes, faixas, denunciando as formas de exploração sexual, chamando a atenção da população para a problematica.




segunda-feira, 13 de junho de 2011

Oficina sobre relações de gênero em SRN Piauí

Trabalhar as relações de gênero nas comunidades onde a CPT atua, é uma prioridade, pois contribui no fortalecimento da organização e das relações entre homens e mulheres.
Na certeza de estarmos contribuindo para a construção de relações mais humanizadas e numa prespectiva de respeito as diferenças, foi realizadono dia 10/06/2011 mais um encontro na comunidade da Serra Vermelha, SRN, com a participação das mulheres das comunidades de Alagoinha, Boi Morto e Serra Vermelha.
Foi um momento forte de partilha de vida, reflexão e estudo sobre as relaçãoes de gênero construidas ao longo a história.
Percebemos na vida das mulheres as grandes marcas deixadas pelo forte machismo que é constante na vida das familias, porém há uma busca de libertação da mulheres que aos poucos vão buscando esclarecimento e quebrando esta cultura de opressão por elas vividas.
As mulheres das comunidades são organizadas em pequenos grupos para produção de material de higiêne, limpeza e artesanato, também buscam oficinas temáticas na linha das relações de grupo, gênero, produção e comercialização, na prespectiva de melhores condições de vida.













Roselei Bertoldo

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Preparação da Romaria da Terra e da Água no Piauí.

No dia 08 de junho a equipe central da romaria da Terra e da Água, juntamente com os padres da Diocese estiveram reunida em Campo Maior para os encaminhamentos da mesma.
Na parte da manhã a equipe do memórial visitou o local e viu que tipo de material a Cidade dispõe para o memorial, na parte da tarde aconteceu a reunião, onde foram discutidas e encaminhadas todo o processo de organização da romaria.
Foi um momento muito produtivo e ao mesmo tempo desafiador, pois há necessidade de uma mobilização muito grande para motivar as pessoas a participar e ao mesmo tempo preparar toda a acolhida dos romeiros e romerias.

Concluimos o dia com a celebração as 19:30hs com o lançamento da Romaria junto a comunidade de Campo Maior.

Padre Luiz Eduardo em sua fala, trouxe presente a necessidade necessidade de todos e todas estarmos engajadas no processo de preparação, pois afirmou: "Se Jesus estivesse vivo aqui ele com certeza estaria coordenando a romaria, pois ele sempre esteve presente nas lutas do povo, e é necessário que estejamos nós também enquanto cristãos e cristás."


Gregório Borges compositor da Hino da Romaria
Dom Eduardo recebe o banner da romaria e todos os simblos.


Celebração de lançamento da Romaria da Terra em Campo Maior
Dom Eduardo, coordenou a reunião juntamente com Pe.Luiz Eduardo, secretário da CNBB.
Reunião com a equipe central da romaria e todos os padres da Diocese de Campo Maior.
Equipe do Memória (Yolanda, Joana Lucia, Rose, Ecelça e Darcilla.
Espaço onde será realizado a tribuna livre, celebração eucaristica e o show com Zé Vicente.
Foi visitado o local para fazer a hornamentação do espaço.
Ao lado será montado um memórial com a história das romarias e a situação da terra e água no estado do Piauí.