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A Provícia é composta por 12 comunidades. Está presente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil- em 7 Estados: RN,PB,CE,TO,MA,BA E PI Com sede em Teresina - PI

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Projeto Memórias de Libertação - João Pessoa, PB

A comunidade Boa Vista/CITEX iniciou em 1990, a partir da luta organizada por um grupo de mulheres, que buscava o direito à moradia ocupando uma área que se destinava ao depósito do lixo recolhido pelo serviço de Limpeza Pública. Registra-se, que nesse mesmo ano foi promulgada a Lei Federal nº. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e 16 anos após, a Lei Federal nº 11.340/06 – Maria da Penha.

Aos poucos outros moradores foram chegando e essa área ficou toda habitada com gente que veio de diversos lugares. Atualmente a população da comunidade é estimada em 3.000 habitantes num universo de, aproximadamente, 900 domicílios. Observa-se que, a grande maioria, ainda não tem acesso aos direitos humanos fundamentais, que garantam alternativas básicas de inclusão social: expectativa de um futuro promissor, escolaridade, trabalho e profissionalização.

No decorrer desses 20 anos de história, várias conquistas já foram alcançadas pela luta da comunidade, porém, ainda falta muito para chegar a ter uma vida digna. Problemas como, falta de uma educação de qualidade, saúde, saneamento básico, moradia, emprego, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, trabalho infantil, drogadição e tráfico, vão se perpetuando pela falta de políticas públicas eficazes. Além do mais, a CITEX, é uma comunidade socialmente marcada pelo estigma de “favela” e aparece freqüentemente nas paginas policias, devido a o índice elevado de violência, onde as principais vitimas são mulheres, adolescentes e jovens.

Tendo presente que, a memória histórica é um elemento fundamental num processo de libertação individual e coletiva propomos fazer, junto ao público alvo uma re-leitura dos 20 anos de história dessa comunidade, na perspectiva da desconstrução de estigmas e construção de uma identidade positiva na formação da consciência crítica, do fortalecimento dos laços comunitários e da luta por vida digna.



















Objetivos específicos:

HOJE, A CAMINHO DO AMANHÃ

Objetivos Específicos:

Proporcionar alternativas para que o público alvo identifique fatos e atores/as, que constituem a história de vida da comunidade e nela se contextualize, identificando-se como parte de sua própria historia;

Contribuir no processo da formação da consciência cidadã com vistas ao protagonismo infanto-juvenil;

Possibilitar a descoberta e o desenvolvimento do próprio potencial artístico/cultural, oferecendo meios para que os explicite de forma criativa junto à comunidade;

MULHER, GERANDO VIDA

Objetivos específicos

Proporcionar meios para que o público alvo socialize experiências e aprofunde conhecimentos, a partir dos enfoques temáticos: Mulher- protagonista da vida digna na relação de gênero; Com a lei Maria da Penha na mão, violência doméstica, não!

Possibilitar o desenvolvimento de habilidades, troca de saberes e alternativas de geração de renda na dinâmica da Socioeconomia Solidária;

OUTRA COMUNIDADE É POSSÍVEL!...

Objetivo Específico: Potencializar a mobilização comunitária com vistas ao resgate da própria história e prospectivas de uma melhor qualidade de vida da própria população.

Público Atendido

80 Crianças,adolescentes na faixa etária de 07 a 15 anos.

35 mulheres e 10 jovens, com idade a partir de 17.

15 Lideranças Comunitárias, ficando em aberto a outros/as participantes

Total 130 pessoas.

Ações/ Atividades:

HOJE, A CAMINHO DO AMANHÃ

  • 40 Oficinas temáticas . A mulher na relação de gênero, datas comemorativas, (dia das mães e da mulher) e a história da própria comunidade; entrevistas e expressões artísticas diversas em cartazes e expressão verbal/corporal; nossa comunidade – sua história e seu cenário atual: a comunidade que temos e comunidade que queremos.
  • 01 Gincana em quatro dias.
  • 09 Mobilização e celebração das datas comemorativas e/ou ocorrências.
  • Artes de Expressão Corporal e/ou cultura regional: organização de grupos por atividades, balé, dança contemporânea, capoeira, percussão.
  • 04 Apresentações artísticas em diversas situações - Páscoa, Dia das Mães, festas juninas, encerramento do ano e especialmente no evento comemorativo do aniversário da própria comunidade.
  • 04 Apresentações em espaços externos: Dança (Teatro do Estudante); Balé (Teatro Santa Roza) e Capoeira (Praia/Cabo Branco). O grupo de Percussão animou a alvorada na manhã do evento comemorativo acima mencionado, motivando a participação da comunidade
  • Esporte e Lazer: atividades lúdicas e recreativas, incluindo o futebol dos meninos. Estes também constituíram um grupo com jogo orientado, uma vez por semana.
  • Dia de Lazer nos SESC.
  • Apoio à Aprendizagem: grupos semanais de apoio à aprendizagem.
  • Biblioteca: uma oficina semanal (manhã e tarde) de contação de histórias e empréstimo de livros para leitura e pesquisa.
  • Curso Básico de Informática: 04 alunos beneficiados.
  • Participação em mobilizações Populares cidadãs: Uma representação de adolescentes participou de mobilizações organizadas por movimentos populares e pastorais sociais, referentes ao Dia do combate ao abuso e exploração Sexual de crianças e adolescentes (18/maio), 20 anos do Estatuto da Criança e Adolescente - ECA (12/julho) e o Grito dos Excluídos (4/setembro). Participaram da caminhada pela VIDA e PAZ.

MULHER, GERANDO VIDA

· A partir das mulheres da comunidade que constituem uma relação de grupo – familiares das crianças/adolescentes atendidas pelo projeto , lideranças comunitárias e participantes da economia solidária, realizaram-se 08 rodas de conversa relacionadas ao tema – Mulher, Gerando Vida, cujo fio condutor foi o seu protagonismo na relação de gênero na dinâmica da partilha de experiência e entre-ajuda. Também se deu início ao estudo da lei Maria da Penha, em base ao subsídio Começar de Novo Vale a Pena, sem Violência do Centro de referência da Mulher de João Pessoa –PB.

OUTRA COMUNIDADE É POSSÍVEL

· Desenvolvimento do projeto Juntos pelo desenvolvimento, que se desenvolveu ao longo do ano com vistas à reivindicação de Políticas Públicas na área da Educação, Saúde e Saneamento Básico

· Comemoração aos 20 anos da Comunidade

· Oficinas com as crianças, Rádio Comunitária, grafitagem de muros e apresentações artísticas (capoeira, teatro, dança, balé, fantoches e a vibrante apresentação da “Vó Mera” junto a seus netos, encerrando com uma animada ciranda.

Resultados quantitativos:

40 Oficinas temáticas.

01 Gincana em quatro dias.

09 Mobilização e celebração das datas comemorativas e/ou ocorrências.

04 Apresentações artísticas em diversas situações - Páscoa, Dia das Mães, festas juninas, encerramento do ano e especialmente no evento comemorativo do aniversário da própria comunidade.

04 Apresentações em espaços externos: Dança (Teatro do Estudante); Balé (Teatro Santa Roza) e Capoeira

Aulas de reforço escolar semanal.

Oficinas de esporte semanal.

Oficina semanal de contação de histórias.

04 alunos beneficiados com curso de computação.

01 adolescente com representação política.

10 encontros com as famílias.

A presença de pessoas da comunidade como também de visitas, no dia da celebração dos 20 anos da comunidade, foi expressiva, calculada em 150 a 200 pessoas.

Resultados qualitativos:

Manifestaram interesse em identificar fatos e atore/as da história da comunidade e se reconhecer como parte da mesma.

Participação de forma ativa das oficinas temáticas, sendo este um espaço para o cultivo de valores humano-cristãos no exercício da cidadania.

Desenvolvimento de potencialidades individuais e coletivas na relação de grupo(s)-auto-estima, expressão verbal e corporal, sentido de pertença e indicativos de protagonismo.

Destaca-se que foi expressiva a participação de parcerias externas – AMAZONA, Associação de Prevenção à AIDS (transmissão do evento pela Rádio Comunitária, apresentação de Teatro e água potável); CIA Boca de Cena – Teatro de Fantoches; FUNJOPE (Fundação João Pessoa) – palco e apresentação artística de “Vó” Mera; GIGABRO – grafitagem de muros; UFPB (Universidade Federal de João Pessoa)- oficina de brincadeiras; ASA (Ação Social Arquidiocesana).

Consideramos que os resultados qualitativos, junto aos quantitativos alcançaram o objetivo proposto, superando às expectativas, especialmente quanto à participação celebrativa da própria História - as conquistas alcançadas e os sonhos que ainda persistem para uma vida humana mais digna.

Perspectivas:

Para 2011 e outros anos que vão se suceder, sentimo-nos apeladas pela mesma causa a contribuir com nossa melhor parte no sentido de buscar junto à comunidade local, outras alternativas a fim de dar continuidade as atividades junto ao publico atendido.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Leigas, Leigos e Irmãs se encontram para planejar as atividades de 2011



“....anima nosso caminhar na esperança, fé e amor”.

Foi com muita alegria e entusiasmo que nós, leigos e leigas ICM de Teresina-PI, retomamos os encontros do grupo no inicio do ano de 2011. Animadas pelo Espírito de Deus que nos move e torna dinâmica nossa vida, nos encontramos para planejarmos as atividades do ano.

Raimunda Freitas coordenou o encontro trazendo muito dinamismo ao grupo. Na mística motivou o grupo a rezar com a fábula “Lição da Borboleta”. Após a leitura cada um, uma, expressou os sentimentos e o que este texto nos ensina: “tudo tem seu tempo, às vezes as coisas precisam fazer o processo, mesmo que seja na lentidão, cada um tem seu tempo”. “Estamos ainda no casulo, fortalecendo as asas para alçar vôos”. “Deus nos deu todas as possibilidades para o crescimento, os obstáculos que Bárbara enfrentou na vida nos dá testemunho para a nossa vida nos dias de hoje”. “Em nosso grupo já houve uma grande transformação, pessoas entraram e saíram do grupo, já tivemos um envolvimento muito grande em todo processo de beatificação, somos mais conhecidos bem como a vida de Bárbara”. “Criei um grande amor dentro de mim, minha fé é muito grande agora, a fé é um amor que a gente adquire”.

Com a dinâmica do envelope, fomos motivadas a ler a palavra que estava dentro do envelope e pensarmos: O que esta palavra me motiva para continuar a caminhada no grupo de Leigas e Leigos ICM? Num tempo de silêncio cada uma/um foi tecendo as suas razões que fazem estar no grupo. Um pedaço de tecido, foi utilizado como expressão destas motivações, seguido de partilha:

“Palavra Partilha. Partilhar, levar o conhecimento em palavras e conforto, ânimo, confiança e fé, mostrar o quanto é importante o perdão e compreensão, a paciência, mostrar aos outros irmãos e irmãs que o amor é o bem mais precioso que Deus deixou, e que, a exemplo de Bárbara, possamos superar toda as adversidades que venham surgir ao longo de nossa caminhada junto a comunidade. Que sejamos, de alguma forma, fortaleza para nossos irmãos/ãs”.

“Palavra Espiritualidade: Partilha do carisma e espiritualidade com leigos e leigas ICM, troca de saberes, testemunho de vida e fé de cada um/uma; convivência na missão”.

“Palavra Solidariedade. Doação ao serviço do Reino, na defesa e promoção da vida de homens e mulheres, crianças, jovens...”.

“Palavra Missão. Ajuda ao próximo, procurar fazer mais e melhor por nossa comunidade, trabalhar, crescer na fé no amor pelo Reino de Deus”.

“Palavra Perdão. Bárbara deixou como herança o perdão. Esse é o ponto forte que, como irmã, me ensina amar, pois quem ama perdoa”.

“Palavra Caridade. Motivados pelo exemplo de Bárbara Maix de dar, sem olhar a quem, mas sempre preservando os que verdadeiramente mais precisam”.

“Palavra Trindade. Quero olhar tranquilamente para Ele e louvar dia e noite, quero traduzir minha vida num processo de dar e receber na partilha com os idosos de minha comunidade”.

Ao concluir o momento de partilha, estava formado nosso painel com as motivações que nos fazem continuar no grupo, bem como levar adiante a mensagem da Bem-Aventurada Bárbara Maix em 2011.

Destacamos como significativo todo processo de celebração da Beatificação de Bárbara e a divulgação em nossa Arquidiocese, o maior conhecimento e vivência do carisma e espiritualidade que, ao longo do tempo, vem nos alimentando e também nossa inserção junto aos empobrecidos/as e a missão da Congregação junto aos sujeitos prioritários, especialmente as mulheres e jovens.


Após este momento de partilha e reflexão foi feito o calendário de estudos do grupo e nossa inserção nos espaços de missão como leigas e leigos ICM. O grupo continuará se encontrando mensalmente com o objetivo de estudos, bem como as celebrações dos momentos específicos da congregação. Ficou decidido que o filme “Coração Imaculado – A Vida e obra de Bárbara Maix” será exibido no dia 16.02 a toda comunidade.

O encontro foi concluído o encontro com a oração da Bem-Aventurada Bárbara Maix e um gostoso lanche.


Raimunda, Socorro, Maria do Carmo, Iago, Alan, Ir. Lica e Rose
Teresina/PI

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Crônica sobre o BBB

A Vergonha? - crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o BBB Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos.. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos ?heróis?, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE. Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um ?zoológico humano divertido?. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os ?animais? do ?zoológico?: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a ?não sou piranha mas não sou santa?, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!). Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados...Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comidapor dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver , isso todo santo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o ?escolhido? receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!! Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...,estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.